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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Condição sistêmica e bucal

A melhor prevenção é a consulta ao seu dentista, porém é preciso que durante a mesma, o paciente informe que ele ou outra pessoa do seu convívio comuniquem que o mau hálito está ocorrendo. Muitas vezes, o paciente não relata a situação por vergonha ou o profissional não sente o odor desagradável naquele momento da consulta. Quanto mais franco o paciente for em relação ao estado de saúde, melhor será possível diagnosticar e encaminhar esse paciente para resolver o problema.
Processos patológicos de pâncreas, intestino, estômago, esôfago, tireoide, nariz, fígado e outros mais podem alterar a qualidade do hálito. O controle do diabetes, por exemplo, é uma grande preocupação para os dentistas, pois existem reflexos das condições sistêmicas na condição bucal e vice-versa. Por isso, a importância de estar atento às taxas de glicemia, colesterol, vitaminas e vários outros exames laboratoriais. Portanto, não se assuste se o seu dentista lhe pedir além dos exames radiográficos.
É normal a própria pessoa não sentir o seu mau hálito, isso ocorre devido ao processo que chamamos de fadiga olfatória. Basta lembrar quando o seu nariz já se acostumou ao seu perfume preferido. O que é recomendado é que se pergunte a alguém da sua intimidade e confiança.
 
 

Halitose???

A halitose é motivo de alerta não apenas pelo lado social. O odor desagradável emanado durante a expiração pode estar mais comprometido do que imaginamos. E isso não é novidade. Hipócatres, 377 a.C., utilizava o ar exalado e o odor do hálito dos seus pacientes como parte de sua avaliação.
Halitose ou popularmente conhecida como mau hálito, não é uma doença, mas pode indicar alguma outra coisa relacionada não somente à boca e ao estômago como muitos pensam. Pode estar inclusive relacionada a doenças, como o câncer bucal entre outras.
Grande parte da população desconhece essa informação, mas o mau hálito tem tratamento e está relacionado a 90% das desordens bucais. O profissional mais indicado para essa avaliação é o cirurgião-dentista, e dentro dessa área há profissionais capacitados para o diagnóstico e tratamento dessa alteração.
 
Atualmente, a procura pelo tratamento odontológico não se limita mais a situações dolorosas ou casos de reabilitação funcional. O restabelecimento da saúde bucal também implica em devolver um sorriso esteticamente harmonioso, que pode ser afetado por alterações decorrentes de escurecimento fisiopatológico de dente, manchas extrínsecas, traumas, má formações dentárias e tratamentos ortodônticos não finalizados.
As restaurações adesivas diretas constituem uma das alternativas restauradoras para correção de desarmonias estéticas que restabelecem a cor natural com máxima preservação da estrutura dental, e não requerem preparo dental retentivo.
As restaurações com resinas compostas em dentes anteriores representam um grande desafio e requerem atenção a detalhes importantes para se obter bons resultados em dentes anteriores. Aos profissionais cabe a necessidade de deter os conhecimentos necessários para elaboração de um planejamento adequado para correta escolha da técnica restauradora, bem como do material a ser utilizado em relação às suas propriedades mecânicas a fim de reproduzir a estrutura dental a ser restaurada, devolvendo saúde, estética e função aos pacientes.
 

Corpo doente?

Gengiva doente, corpo doente Você não concorda com o título acima? Os espaços entre os dentes e as gengivas, escondem uma gama impressionante de bactérias causadoras de doenças. E se aquele bichinho que está causando inflamação na sua gengiva pegar carona pela sua corrente sanguínea e for parar em outro órgão, como por exemplo, o coração? Ou se você aspirar esses micro-organismos causadores de doenças e eles forem parar nos seus pulmões? O que você acha que pode acontecer? Cada vez mais os estudos comprovam e corroboram que doenças da gengiva e inúmeras doenças do corpo se relacionam. A relação com o diabetes é o caso mais emblemático e talvez o mais estudado ultimamente. O portador de diabetes, que tem doença na gengiva, deve fazer um tratamento e controle rigoroso, concomitante com o médico e o dentista. A doença Periodontal atrapalha a estabilização da glicemia e vice versa, sendo que a glicemia alta prejudica a cicatrização da gengiva. É uma bola de neve que necessita de uma abordagem multidisciplinar. A relação de doenças é grande, incluindo abcessos cerebrais, endocardite bacteriana, isquemias cerebrais, pneumonia bacteriana, artrite reumatoide e a ocorrência de partos prematuros. É impossível separar sua boca do restante do corpo, por isso a precaução de doenças da gengiva vai ajudar a prevenir dezenas de males. O que temos que ter em mente é que a boca é a porta de entrada do nosso organismo. Conserve seu sorriso, dentes e gengivas sempre procurando um dentista para fins preventivos.