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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Erosão dentária



A erosão dentária é causada pela ingestão de alimento ácidos (molhos, bebidas ácidas como refrigerantes e sucos de frutas cítricas) ou medicamentos como AAS (ácido acetilsalicílico), pastilhas de vitamina C e drogas antiasmáticas. provoca lesões leves e deve ser tratada o quanto antes, para que as características funcionais e estéticas dos dentes não sejam comprometidas. Pacientes que tem problemas gástricos como azia, refluxo e vômitos, também são comumente vítimas da erosão dentária, além de nadadores que tem maior contato com cloro da piscina. Não ocorre envolvimento bacteriano e pode ser agravada por fenômenos como abrasão e atrição. Nesse processo íons cálcio e fosfato são removidos, gerando perda de tecido mineralizado nos dentes. O uso de bochechos fluoretados ajudam a aumentar a resistência do esmalte à dissolução causada pelos ácidos. O consumo de produtos como queijo e leite ajudam. O uso de gomas de mascar sem açúcar estimulam a salivação e também auxiliam a neutralização dos ácidos. Tratamentos restauradores são indicados quando existe considerável perda de esmalte. 



Tratamento para câncer de boca


Tumores iniciais (estágios clínicos I e II) podem ser tratados por cirurgia ou radioterapia e apresentam índices semelhantes de cura, de aproximadamente 80% a 90%.  Contudo, a cirurgia é o tratamento de escolha para tumores, por apresentar menor morbidade. A radioterapia apresenta efeitos colaterais importantes como mucosite, xerostomia, osteorradionecrose e cáries de radiação. O tratamento cirúrgico para tumores iniciais consiste em ressecção ampla com margens cirúrgicas adequadas e tratamento dos linfonodos cervicais. O risco de complicações é baixo. Para tumores avançados o tratamento deve associar cirurgia e radioterapia, as vezes inclui quimioterapia. As taxas de cura diminuem em relação aos tumores iniciais. Aproximadamente 50% dos pacientes ficam livres do câncer por um período de cinco anos. 



Principais sintomas do HPV na boca


Normalmente o paciente não apresenta grandes queixas. desconforto e aspereza em alguma região da boca podem ser relatados. O exame clínico bem detalhado é fundamental para o diagnóstico dessas lesões, que se apresentam em forma de placa branca ou vermelha com superfície irregular (verruciforme). Também podem aparecer na forma de pequenos nódulos ou pápulas com superfície formando pequenas projeções (papilas) que recebem a denominação de papilomas.

HPV + Câncer bucal


De uma forma geral, aproximadamente 70% dos casos de câncer de boca estão relacionados ao consumo de tabaco e álcool. A radiação provocada pelo sol está associada aos casos de câncer de lábio, sendo o lábio inferior o mais comum. Tumores de lábio superior são raros. São também considerados fatores de risco dieta pobre em vegetais, vitamina A e excesso de carne grelhadas ou uso de chimarrão. O HPV pode ter relação com câncer de boca e deve ser incluído como fator de risco. Houve um aumento de câncer bucal em jovens (abaixo de 30 anos de idade). A participação do HPV como agente causador de câncer ainda precisa de mais estudos para melhor comprovação.



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

HPV???

 
Um simples beijo pode transmitir o HPV que causa câncer bucal? Apesar de não ser a principal forma de contaminação, o beijo entre um indivíduo com lesão em atividade e outro com suscetibilidade a infecção (deficiência no sistema imunológico) pode facilitar a transmissão. O vírus está presente na saliva e a troca do fluido através do beijo pode levar à contaminação do parceiro. O HPV pode chegar a boca e a orofaringe pelas seguintes vias de transmissão: orogenital relacionada à prática sexual, transmissão vertical (da mãe ao filho) e interna (sangue e sistema linfático). Mas, a princial forma de contaminação da boca pelo HPV é por sexo oral.

Câncer bucal: prevenção!


Os locais mais acometidos pelo câncer de boca são lábio inferior, borda de língua e assoalho bucal. Em todos os casos, o prognóstico é dependente do estágio da doença. Ou seja, quanto mais precoce for o diagnóstico, sendo que a ação do cirurgião dentista é fundamental no processo, mais altas são as chances de cura. Pesquisas e estudos do A C Camargo evidenciaram o aumento do câncer de boca pelo papiloma vírus, popularmente conhecido por HPV. Além do cigarro e do álcool como fatores preponderantes para o câncer bucal, nos últimos anos o HPV apareceu como causador de infecções que facilitam a formação de tumores. Em casos de amígdala, a incidência do HPV cresceu 25% (registrado há 10 anos) para 80% atualmente.

SINAL DE ALERTA: BACTEREMIA


Os pacientes carregam, em suas bocas, um incontável número de bactérias que são responsáveis por dois problemas dentro dos consultórios: bacteremia e a infecção cruzada. Algumas medidas simples e eficazes ajudam a minimizar estes problemas. A bacteremia é a penetração de patógenos na corrente sanguínea, que pode ocorrer durante procedimentos invasivos como uma raspagem periodontal ou até durante a mastigação em pacientes com inflamação gengival. Normalmente essa bacteremia é transitória, pois nosso sistema imunológico detecta e combate esses micro-organismos sem alterar nossa saúde. Porém, se o paciente tiver outros problemas se saúde como diabetes, ou ser portador de válvula cardíaca, pode ocorrer por exemplo: endocardite, infecção pulmonar, osteomielite e outras doenças. É importante salientar que todo paciente com doença periodontal tem uma porta aberta à penetração de micro-organismos. O uso de enxaguatórios no consultório tem um papel importante, pois, é na saliva, sangue e exsudatos que encontramos uma grande fonte de micro-organismos patogênicos e no momento do tratamento, profissional e equipe de atendimento entram em contato com esses fluidos, seja de forma direta ou indireta, pela manipulação dos instrumentos. Ideal é sempre sob supervisão do profissional. Uma das opções é o uso de clorexidina a 0,2% ou enxaguatórios que contêm óleos essenciais ou cloreto de cetilpiridíneo.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Alzheimer



 Em breve o Brasil terá mais idosos do que jovens, o envelhecimento da população brasileira está ocorrendo mais rápido do que  na Europa. A expectativa é de que em 2015 sejamos o sexto país no ranking mundial de população de idosos. Na América Latina, hoje a cada 61 segundos é diagnosticado um novo caso de demência senil.  Além das doenças típicas da idade, como cardiopatias, diabetes, osteoporose, a evolução da senilidade provoca sinais de demência que podem confundir ou mascarar o diagnóstico do Alzheimer. Alguns pacientes requerem atenção especial, pois apresentam determinadas condições como xerostomia, raciocínio mais lento e surdez em níveis avançados. Um fator que dificulta o trabalho profissional de saúde é que a família costuma não aceitar, negar ou até ignorar o diagnóstico dado ao paciente de Alzheimer. Essa patologia é progressiva e degenerativa, sendo que a evolução da doença é muito diferente de um idoso para outro. É necessário muita paciência e compreensão.


Dor Orofacial


Embora vários estudos já tenham evidenciado a relação entre ansiedade e depressão que geralmente estão presentes nas DTMs, o conceito de hipervigilância é um tema recentes que apresenta perspectiva promissora como construtor do conhecimento no campo da dor orofacial. A hipervigilância refere-se ao aumento anormal de atenção a alguns estímulos, sejam externos e/ou internos. Nesses casos o paciente faz um escaneamento sobre as sensações corporais podendo reconhecer situações normais como possíveis ameaças ao corpo. Algumas vezes esse processo pode interferir na percepção dolorosa e uma equipe multidisciplinar deve orientar o tratamento. Geralmente, pacientes que apresentam alterações psicossociais significativas chegam ao consultório relatando dor física, incapacidade de realizar atividades diárias no trabalho ou lazer, abuso de medicação para alivio da dor e sinais de estress. Em alguns casos o aumento da atividade muscular mastigatória excede níveis de tolerância e podem apresentar sintomas transitórios da DTM. Incentivar pacientes a cultivarem hábitos saudáveis, dieta equilibrada, evitar álcool e cafeína, fazer exercícios físicos regularmente, são condutas que visam melhorar a qualidade de vida. Evitar hábitos orais prejudiciais, como apertamento e ranger de dentes, onicofagia, sucção do polegar, movimentos excessivos de mandíbula, morder mucosa e lábio, mascar chiclete.

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