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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Paciente nos procurou em SETEMBRO/2017 para instalação de aparelho AUTO LIGADO ESTÉTICO.
Após 2 meses, podemos observar um resultado satisfatório até o presente momento.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Quimioterapia e boca

As alterações e manifestações orais variam de acordo com o tipo de doença e tratamento proposto, quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. Os diferentes tipos de cânceres são tratados com diferentes esquemas de quimioterapia, sendo que alguns tem maior toxicidade para mucosa oral podendo levar ao quadro de mucosite. A xerostomia, a predisposição para infecções oportunistas (fúngicas e virais) e odontogênicas, alterações de paladar e dificuldade em se alimentar são intercorrências graves em pacientes imunossuprimidos pela própria doença e com risco de infecções sistêmicas. A radioterapia de cabeça e pescoço pode afetar mais gravemente, dependendo da área irradiada e deixar sequelas tanto na dentição decídua como na permanente. A cárie por radiação pode levar à queda precoce de dentes, causando dificuldade na alimentação e problemas de oclusão. O dentista deve fazer parte da equipe multidisciplinar que atende o paciente oncológico, diminuindo intercorrências e melhorando a qualidade de vida.

Cancêr infantil

O câncer infantil representa a primeira causa de morte (8% do total) por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Em 2017 serão 12.600 novos casos, sendo que as regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos. O câncer tem uma proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer lugar do organismo. Os tumores mais frequentes são as leucemias (afeta glóbulos brancos), sistema nervoso central e linfomas. Nas crianças: neuroblastoma (afeta sistema nervoso), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (afeta retina), tumor germinativo (afeta células que irão originar ovários e testículos), osteossarcoma (afeta osso) e sarcomas (tumores de partes moles). Quando diagnosticados precocemente, 70% são curados. De todos os cânceres pediátricos, a leucemia é a doença maligna mais comum, se caracteriza pela produção descontrolada de células da medula óssea, causa fadiga, febre baixa e anemia. Em alguns casos ocorrem manifestações bucais como sangramento, úlceras. A promoção de higiene da boca para melhorar a saúde bucal é uma medida importante que pode reduzir microorganismos que poderiam causar sepses.

Bruxismo diurno ou noturno

Apesar de se manifestar nos dentes, o bruxismo- atividade muscular repetitiva que pode ocorrer durante o sono ou quando o indivíduo está acordado, ambos caracterizados pelo ranger de dentes, não está ligado somente a anatomia da boca ou arcada dentária, mas pode estar relacionado a alterações do sistema nervoso central. Atinge cerca de 8% da população e não há cura, somente tratamentos paliativos. A causa também pode estar associada a desordens neurológicas, psiquiátricas ou do sono, assim como com uso de alguns medicamentos ou drogas. A técnica de polissonografia consegue diagnosticar o bruxismo no sono em adultos. Pacientes geralmente relatam dor muscular e articular. Clinicamente observa-se desgaste dentário. São indicados dispositivos interoclusais para proteger dentes de desgaste resultante de movimentos mandibulares e da força de contração dos músculos elevadores da mandíbula, reduzindo assim dor muscular e articular. Tanto crianças como adultos devem fazer uma higiene do sono diariamente, ou seja, dormir em ambientes escuros, sem barulho e sem presença de equipamentos eletrônicos, como televisão, tablets e celulares.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Terapia floral na Odontologia

A terapia consiste em acolher o paciente, eliminando medos, traumas e ansiedades, preparando-o para tratamento odontológico clínico ou cirúrgico, resgatando o equilíbrio. O dentista terapeuta floral visualiza a boca como um espaço vital, compreendendo que existem muitas relações entre os sentimentos, emoções e modo de pensar e viver do paciente com problemas que se manifestam na cavidade bucal. Ocorre então, uma nova forma de entender o paciente, que vai além da resolução de problemas e sintomas bucais. Desde que o médico homeopata e bacteriologista Edward Bach descobriu e catalogou 38 flores que fazem parte do sistema floral, a prática integrativa de tratamento se espalhou pelo mundo. Prática: curar o doente e não a doença, não se ater aos sintomas e sim procurar as causas da doença. Na Odontologia, os florais são muito usados em casos de bruxismo, medos, ansiedade, onicofagia e sucção digital. Na ortodontia ajuda na impaciência e ansiedade, diminuindo as causas não físicas da dor ligadas ao estresse. Ajuda a aliviar a irritabilidade em bebês e crianças quando da erupção dentária e facilita moldagens (ânsia). Na área da saúde devemos buscar todas as alternativas para melhorar condição bucal dos pacientes.

Bactérias bucais no organismo

Evidências científicas mostram cada vez mais a integração entre cavidade bucal e restante do organismo. Trabalhos demonstram a presença de lesões e problemas cardíacos tendo como origem bactérias bucais, (como aterosclerose, AVC, decorrente de infecções crônicas dentais). Daí a necessidade de profissionais (dentistas) em ambiente hospitalar, devido ao conhecimento biológico, microbiológico e técnico. O tratamento endodôntico é uma das terapias que apresenta alto grau de sucesso clínico na Odontologia, com taxa de 89 a 92%. Aplicando-se com rigor os protocolos técnicos, mantendo a assepsia, torna-se fundamental a restauração o mais breve possível para blindar e manter a desinfecção obtida e devolver funções ao órgão dental. Em casos de fratura ou exposição da câmara pulpar acidental pode ocorrer penetração de bactérias mais profundamente. O ideal é realizar sempre a prevenção, observar se há presença de lesões apicais, realizando uma manutenção periódica, principalmente em dentes que sofreram restaurações profundas, tratamentos endodônticos e periodontais

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Amamentação e anquiloglossia

O leite materno é o alimento mais adequado para recém nascido, nos 6 primeiros meses de vida deve ser fonte exclusiva de nutrição. Para que a sucção ocorra de forma natural, o bebe precisa apresentar coordenação dos reflexos orais, vedamento labial, adequada movimentação e protrusão de língua para obtenção do leite. Alteração no freio e anquiloglossia podem interferir na amamentação de recém nascidos a termo e sadios, pois dificulta a pega do mamilo. Lactentes com anquiloglassia têm menor chance de ser amamentados nas 1as semanas de vida e maior risco de serem alimentados somente com mamadeira. Mais estudos precisam ser realizados para avaliar custo benefício de técnicas cirúrgicas nesses casos. Entretanto, a maioria das crianças diagnosticadas é assintomática e não apresenta dificuldade de amamentação.

Teste da Linguinha

A anquiloglossia, popularmente chamada de língua presa, é uma anatomia congênita onde o freio lingual é curto e espesso/delgado, restringindo movimentos da língua. Dependendo da espessura, elasticidade e local de fixação, é classificada em leve, moderada e severa. Essa limitação pode prejudicar movimentos que são importantes para sugar, mastigar, engolir e falar. Por isso, deve ser diagnosticado logo no 1o mês de vida para evitar dificuldade de amamentação, possível perda de peso e desmame precoce. Em caso de evidência de que a anquiloglossia seja a causa de dificuldade de amamentação, a indicação cirurgica de frenectomia deve ser considerada.

Câncer bucal

Pesquisas realizadas no Instituto Nacional  do Câncer (Inca) registraram em 2016, cerca de 7,350 casos de câncer em laringe e proximidades. Grande parte ocorre devido ao tumor maligno mais frequente da glândula submandibular e das salivares menores, o carcinoma cístico (CAC). Uma nova droga experimental a MI-773 têm sido avaliada como uma alternativa ao tratamento do CAC. O estudo do Dr Felipe Nor foi publicado no Clinical Cancer Research em fevereiro de 2017. A alta prevalência de recorrência pós terapia deste câncer, especialmente em casos avançados, é a principal causa de morte dos pacientes. Diante desse desafio, busca-se novas drogas que sejam eficazes no tratamento.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Mangabeira e formação óssea???

A mangabeira é uma árvore frutífera, onde o fruto maduro é consumido principalmente na região Nordeste. As folhas, casca e látex extraídos do tronco são empregados no tratamento de doenças fúngicas, tuberculose, úlceras gástricas e fraturas ósseas. A faculdade de Odontologia de Piracicaba está realizando uma pesquisa relacionando o látex e a formação óssea, baseado numa comunidade do município de Mata de São João (Bahia), onde os moradores locais extraem, dissolvem em água e ingerem látex da mangabeira com objetivo de reparar fratura óssea. Observaram nas pesquisas em ratos que o látex sobre a superfície óssea estimulou periósteo, ocorreu proliferação celular e as células começaram a produzir novo osso, demonstrando uma aceleração no processo de reparação óssea. Futuramente, após mais pesquisas poderá ser usado por exemplo em cirurgias de extração e leitos para implantes. A previsão é ser um produto eficiente e de preço acessível.

Como limpar aparelhos móveis?

Uma opção fácil de usar para limpar aparelhos odontológicos móveis são as pastilhas que ajudam a desinfetar aparelhos ortodônticos, placas de mordida, placas de clareamento. Elimina germes e remove manchas. Os aparelhos devem ser escovados diariamente após alimentação e as pastilhas auxiliam nessa limpeza.

sexta-feira, 31 de março de 2017

Aparelho Auto ligado

Aparelho instalado na paciente, em meados de JANEIRO,ou seja, 2 meses de tratamento.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Cirurgia bariátrica e sáude bucal

Complicações após a cirurgia bariátrica podem causar alterações bucais e mudança no estilo de vida dos pacientes, sendo que problemas dentais associados a outras alterações no sistema estomatognático podem atuar como fatores desencadeadores da disfunção temporomandibular. A dor resultante pode levar a cefaleias e dores músculo-esqueléticas. As complicações decorrentes da função mastigatória inadequada no pós-cirúrgico, como entupimento do estômago pela ingestão de alimentos em grande quantidade e de tamanho incompatível com a nova anatomia desenhada pela técnica cirúrgica, vômitos de repetição, desencadeiam desnutrição e hipovitaminose, náuseas e vômitos persistentes. A atenção odontológica como um todo e a reabilitação da função mastigatória devem ser uma prática rotineira para pacientes com obesidade mórbida, principalmente aos que vão ser submetidos a cirurgia bariátrica, permitindo assim, melhores condições no pós-operatório imediato e tardio, promovendo melhora na qualidade de vida.

Obesidade X saúde bucal


Além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças sistêmicas, a obesidade pode ser um fator que favorece problemas bucais em crianças e adolescentes, tais como cárie, inflamação gengival, e fluxo salivar reduzido. O adulto obeso está predisposto a erosão dentária relacionado ao refluxo gastroesofágico, disfunção temporomandibular (ATM), xerostomia (diminuição do fluxo salivar) e doença periodontal (que acomete gengiva e osso). A prevalência da doença periodontal ocorre muito em pacientes obesos mórbidos que foram indicados para cirurgia bariátrica. A obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica vêm sendo associados à doença periodontal devido ao seu efeito na saúde sistêmica, afetando a suscetibilidade do hospedeiro à periodontite (quando ocorre perda óssea) devido a mediadores inflamatórios. A obesidade e cárie têm fatores etiológicos comuns entre crianças e adolescentes devido ao alto consumo de açúcares refinados e refrigerantes. Hábitos alimentares e de higiene bucal, baixo fluxo salivar, refluxo, vômitos frequentes e cirurgia bariátrica podem contribuir para a progressão do desgaste dentário, ocasionando a hipersensibilidade dentária. Ideal é cuidar bem da alimentação e da higiene bucal.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Bruxismo e fonoaudiologia

Estudos científicos mostram que a fono é uma terapia que  alivia os sintomas do bruxismo. O tratamento deve ser multiprofissional, onde a fono atua com manobras intra e extraorais, na promoção do relaxamento muscular e uso de micro corrente de baixa intesidade, ou seja, na organização oromiofuncional para promover harmonia e ordem do sistema estomatognático. A Odontologia e a fonoaudiologia estão interligadas pois trabalham as mesmas estruturas anatômicas, onde a fono adequa funções que podem levar a alterações dentárias importantes. As duas áreas se completam na atuação.

Toxina botulínica e bruxismo

A toxina botulínica surgiu após estudos de um oftalmologista para distúrbios de movimentos e nos últimos anos conquistou espaço na odontologia no controle dos sintomas do bruxismo. Ela é aplicada em lugares estratégicos para aliviar dores sentidas pelos pacientes que sofrem desta patologia. A toxina tipo A tem ação neuromoduladora quando aplicada ao músculo, atua reduzindo o tônus muscular e consequentemente a sobrecarga da oclusão. Atua na terminação nervosa impedindo parcial ou totalmente a contração muscular. Também pode ser usada em casos de problemas de ATM, hipertrofia do masseter, assimetria de sorriso, exposição gengival acentuada e em alguns casos de implantes (diminuindo força muscular em casos de implante imediato). É uma alternativa segura e eficaz na melhora da qualidade de vida do paciente, porém tem efeitos transitórios.