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sexta-feira, 31 de março de 2017

Aparelho Auto ligado

Aparelho instalado na paciente, em meados de JANEIRO,ou seja, 2 meses de tratamento.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Cirurgia bariátrica e sáude bucal

Complicações após a cirurgia bariátrica podem causar alterações bucais e mudança no estilo de vida dos pacientes, sendo que problemas dentais associados a outras alterações no sistema estomatognático podem atuar como fatores desencadeadores da disfunção temporomandibular. A dor resultante pode levar a cefaleias e dores músculo-esqueléticas. As complicações decorrentes da função mastigatória inadequada no pós-cirúrgico, como entupimento do estômago pela ingestão de alimentos em grande quantidade e de tamanho incompatível com a nova anatomia desenhada pela técnica cirúrgica, vômitos de repetição, desencadeiam desnutrição e hipovitaminose, náuseas e vômitos persistentes. A atenção odontológica como um todo e a reabilitação da função mastigatória devem ser uma prática rotineira para pacientes com obesidade mórbida, principalmente aos que vão ser submetidos a cirurgia bariátrica, permitindo assim, melhores condições no pós-operatório imediato e tardio, promovendo melhora na qualidade de vida.

Obesidade X saúde bucal


Além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças sistêmicas, a obesidade pode ser um fator que favorece problemas bucais em crianças e adolescentes, tais como cárie, inflamação gengival, e fluxo salivar reduzido. O adulto obeso está predisposto a erosão dentária relacionado ao refluxo gastroesofágico, disfunção temporomandibular (ATM), xerostomia (diminuição do fluxo salivar) e doença periodontal (que acomete gengiva e osso). A prevalência da doença periodontal ocorre muito em pacientes obesos mórbidos que foram indicados para cirurgia bariátrica. A obesidade, o diabetes e a síndrome metabólica vêm sendo associados à doença periodontal devido ao seu efeito na saúde sistêmica, afetando a suscetibilidade do hospedeiro à periodontite (quando ocorre perda óssea) devido a mediadores inflamatórios. A obesidade e cárie têm fatores etiológicos comuns entre crianças e adolescentes devido ao alto consumo de açúcares refinados e refrigerantes. Hábitos alimentares e de higiene bucal, baixo fluxo salivar, refluxo, vômitos frequentes e cirurgia bariátrica podem contribuir para a progressão do desgaste dentário, ocasionando a hipersensibilidade dentária. Ideal é cuidar bem da alimentação e da higiene bucal.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Bruxismo e fonoaudiologia

Estudos científicos mostram que a fono é uma terapia que  alivia os sintomas do bruxismo. O tratamento deve ser multiprofissional, onde a fono atua com manobras intra e extraorais, na promoção do relaxamento muscular e uso de micro corrente de baixa intesidade, ou seja, na organização oromiofuncional para promover harmonia e ordem do sistema estomatognático. A Odontologia e a fonoaudiologia estão interligadas pois trabalham as mesmas estruturas anatômicas, onde a fono adequa funções que podem levar a alterações dentárias importantes. As duas áreas se completam na atuação.

Toxina botulínica e bruxismo

A toxina botulínica surgiu após estudos de um oftalmologista para distúrbios de movimentos e nos últimos anos conquistou espaço na odontologia no controle dos sintomas do bruxismo. Ela é aplicada em lugares estratégicos para aliviar dores sentidas pelos pacientes que sofrem desta patologia. A toxina tipo A tem ação neuromoduladora quando aplicada ao músculo, atua reduzindo o tônus muscular e consequentemente a sobrecarga da oclusão. Atua na terminação nervosa impedindo parcial ou totalmente a contração muscular. Também pode ser usada em casos de problemas de ATM, hipertrofia do masseter, assimetria de sorriso, exposição gengival acentuada e em alguns casos de implantes (diminuindo força muscular em casos de implante imediato). É uma alternativa segura e eficaz na melhora da qualidade de vida do paciente, porém tem efeitos transitórios.