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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cirurgião-dentista e diabetes

Segundo estimativas da Fundação Mundial de Diabetes e da Federação Internacional de Diabetes, as complicações causadas pelo diabetes são responsáveis por 9% de todas as mortes registradas na América Latina e no Caribe- cerca de 300mil pessoas irão morrer em 2010 por causa da doença. Cerca de 6,3% dos adultos (18 milhões de pessoas) têm o problema e a expectativa é que esse número cresça 65% em 20 anos, chegando a 30 milhões de pacientes.
O Brasil está entre os dez países com maior índice de diabéticos.
Existe uma previsão da Organização Mundial da Saúde para 2025 de que, aproximadamente, 320 milhões de pessoas no mundo serão diabéticas.
O mais alarmante é que 50% dessa população não sabe que tem a doença e descobre ao acaso.
É uma doença silenciosa e complexa, embora seja conhecida há 3.500 anos.
Pode ser classificada em 2 tipos: I e II.
Tipo I acomete 9% da população, geralmente em jovens e magros. Neste caso, as células do pâncreas foram destruídas, levando a uma insuficiência de secreção de insulina. Daí a necessidade de uma dieta correta e insulina por toda a vida.
Tipo II acomete 90% dos casos em obesos e idosos. Os sintomas podem ficar 10 a 12 anos sem se manisfestarem.
Caso os níveis de glicose no sangue não sejam controlados, a chance de desenvolver doença gengival avançada e perder os dentes é maior. Se não controlada, corre maior risco de ter infecções bucais e doença periodontal com maior intensidade e velocidade.
Normalmente há diminuição do fluxo salivar, lesões bucais, alterações vasculares, abscessos e hálito cetônico.
O dentista deve estar atento aos problemas de saúde do paciente e fazer uma boa anamnese antes de iniciar o tratamento.

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