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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Dor Orofacial


Embora vários estudos já tenham evidenciado a relação entre ansiedade e depressão que geralmente estão presentes nas DTMs, o conceito de hipervigilância é um tema recentes que apresenta perspectiva promissora como construtor do conhecimento no campo da dor orofacial. A hipervigilância refere-se ao aumento anormal de atenção a alguns estímulos, sejam externos e/ou internos. Nesses casos o paciente faz um escaneamento sobre as sensações corporais podendo reconhecer situações normais como possíveis ameaças ao corpo. Algumas vezes esse processo pode interferir na percepção dolorosa e uma equipe multidisciplinar deve orientar o tratamento. Geralmente, pacientes que apresentam alterações psicossociais significativas chegam ao consultório relatando dor física, incapacidade de realizar atividades diárias no trabalho ou lazer, abuso de medicação para alivio da dor e sinais de estress. Em alguns casos o aumento da atividade muscular mastigatória excede níveis de tolerância e podem apresentar sintomas transitórios da DTM. Incentivar pacientes a cultivarem hábitos saudáveis, dieta equilibrada, evitar álcool e cafeína, fazer exercícios físicos regularmente, são condutas que visam melhorar a qualidade de vida. Evitar hábitos orais prejudiciais, como apertamento e ranger de dentes, onicofagia, sucção do polegar, movimentos excessivos de mandíbula, morder mucosa e lábio, mascar chiclete.

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